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 Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva

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Loba Solitaria
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MensagemAssunto: Re: Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva   Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva - Página 2 Icon_minitimeTer Set 25, 2007 11:28 am

Lindoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo
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ninakat
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MensagemAssunto: Re: Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva   Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva - Página 2 Icon_minitimeTer Set 25, 2007 2:53 pm

Capitulo 4

“O Sol Cai e As Pétalas Dispersam-se”


Passaram duas semanas, Naruto continuava sem se lembrar porque tinha marcado amanhã no calendário. Aparentava estar tudo tão calmo e pacífico, tão harmonioso e convidativo. O que aconteceria amanhã? Mas apesar de todos estarem sossegados e felizes, um mar de tristezas invadia Naruto. Desde o aparecimento ao vivo da rapariga do chapéu-de-chuva que ela nunca mais respondeu, lembrava-se da roupa dela e foi procurar um clã com aquele símbolo, só que não existia nenhum clã com esse símbolo. Ele estava desesperado, o amor que julgara sentir por Sakura foi-se desvanecendo do seu coração, houve algumas missões chatas e solidão. Essa palavra assustava-o, seria a única coisa que ele tinha medo, de estar sozinho, de todos se irem e ele ficar naquele quadro sozinho, pintado de preto e com uma pequena mancha laranja no meio, solitária e triste. Suspirou fundo… Mas… Lembrou-se! Lembrou-se porque tinha marcado aquele dia! Quando leu a história da Sayuri, ela disse que dia 29 de Julho, era dia de maus presságios! Naruto tinha sentido isso em seu coração e tinha apontado o dia no seu calendário, mas não se lembrara porquê. Uma onda de ansiedade invadiu o seu coração, pois lembrara-se também, que amanhã, dia 29 de Julho, Sasuke, Kakashi e ele tinham uma missão. Lembrou-se das palavras da rapariga do chapéu-de-chuva e das suas lágrimas. Correu em direcção ao escritório de Tsunade, entrou de repente e gritou:
- Vó Tsunade! Tem que nos tirar dessa missão para amanhã! Vai acontecer algo horrível! Não deixe ninguém ir em missões amanhã!
- Naruto?! O que estás para aí a dizer? – perguntou Tsunade, espantada, pelo Naruto recusar uma missão.
- Não há tempo para explicações!!! Não deixe ninguém ir em missões e redobre a segurança. Ai, vai acontecer algo!
- Cala-te Naruto. Amanhã é um dia igual aos outros, o que vai acontecer amanhã?
- Amanhã é dia de mau presságio!
-Hunf… – grunhou – Tu achas que eu vou parar a vila por amanhã ser dia de mau presságio?!
- Mas…
- Nem mas, nem meio mas! Prepara-te que amanhã, tu, o Sasuke e o Kakashi terão uma missão!
Naruto encontrava-se desolado. Vó Tsunade não tinha ligado ao que ele lhe tinha dito. Ainda conseguiu enxovalha-lho e gozar com ele por não saber quando são os dias de maus presságios. Será que ela não sabe, que cada um tem o seu dia? Queria avisar toda gente, só que Vó Tsunade tinha-o expressamente proibido de andar a dizer essas coisas por aí, que ele iria espalhar o pânico sem nenhuma base. Ele encontrava-se enterrado debaixo de terra dura, como as facadas que lhe davam nas costas.
O amanhã chegou. O chapéu-de-chuva encontrava-se aberto. O céu encontrava-se num conflito soberano, indiferente aos olhos translúcidos que o miravam, completamente desolados. Eles saíam da vila. Ela gritava horrendamente por ele. Tudo naquele momento se desfez em pedaços.
“Porque será que eu choro?
Porque será que o vento sopra?
Porque será que tenho mãos?
Porque fui alguém, outrora?
Porque será que oiço os teus nãos?
Como sou?
Como te faço feliz?
Como eu posso voar?
Como te perdi por um triz?
Como te vou amar?
Quando te voltarei a ver?
Quando te beijarei?
Quando voltarás?
Quando será hora de dizer “te amei”?
Quando me amarás?
Porquê?
Assim?
Amanhã?”

A rapariga escreve nas pétalas de uma flor todas estas perguntas e sopra-as ao vento, à espera de respostas.

“Porque estás triste.
Porque precisa de nos arrefecer as ideias.
Porque me queres escrever.
Porque, outrora te amei.
Porque nunca ouviste um sim.
Assim, impossível descrever.
Assim, nem eu sei.
Assim, elevas a tua alma às nuvens.
Assim, deixando de acreditar em ti própria.
Assim, amando.
Amanhã, talvez.
Amanhã, para teus braços.
Amanhã, será a hora.
Amanhã, depois do adeus.
Porque não sei.
Como não sei.
Amanhã não sei.”

Naruto escreve nas pétalas de uma flor todas estas repostas e sopra-as ao vento, à espera de perguntas.
A vida por vezes dispersa-se como pétalas de flores, sublimes e indiferentes ao mundo que sobrevoam debaixo de seu delicado corpo. Viajam por entre montes e colinas, rasgam os céus, flutuam pausadamente nas águas, cumprimentam os olhos de todos, fazem sonhar as estrelas, caiem levemente das árvores, numa dança incompleta e aterram no chão frio e sujo, acabando envelhecidas pelo tempo e carregadas de memórias distantes. É assim a vida, cheia de incertezas e esperanças, de triunfos e derrotas, de momentos felizes e outros infelizes, mas no fim a única coisa que nos resta são memórias esquecidas pelo tempo, que nos matam vagorosamente e nós esperamos sentados que os nossos olhos se fechem por completo. E quando eles se fecharam, o nosso mundo cai, submisso nas profundezas do Universo, esperando algum dia poder voltar a subir, vitorioso. Aí, o tempo pára por rápidos instantes, o relógio da nossa vida volta atrás e torna-nos em pessoas diferentes e tudo se eleva aos céus, ouvimos a nossa voz dizendo “Noutra vida voltarei para te amar…” e transforma-nos em belas pétalas de flores que se dispersam pelo mundo, em busca da pessoa certa. É isto a vida, o fim é sempre o começo de algo… Algo que perguntamos o que é, mas que nunca sabemos, porque a nossa alma pergunta-se também se o sol que está em cima de nós voltará a iluminar a nossa vida, se a chuva que cai naquele momento voltará para nos refrescar, se aquelas palavras alguma mais vez voltaremos a ouvir, se todas estas dúvidas são meras parvoíces humanas ou se algum dia os relógios pararem poderemos dizer quem sempre fomos porque apesar de todas as formas que tomamos, todos temos a nossa essência e essa será sempre a nossa verdadeira arma para vencermos tudo o que a vida nos puser em nosso caminho, apenas lutar e vencer… E quem disser que nós não somos máquinas engana-se, porque fomos programadas para nascer, vencer, lutar, morrer e voltar a nascer novamente…
Naruto, Sasuke e Kakashi caminhavam vagarosamente, como se algo os dissesse para não avançar muito mais. Então Kakashi disse:
- Vamos fazer uma pausa. – assentiu, sentando-se debaixo de uma árvore.
Apesar de todos saberem que era muito cedo para fazer uma pausa, parecia que os seus corpos apelavam a uma sombra onde repousar.
Sasuke sentia um aperto em seu coração, a sua respiração era ofogante e só via uma menina de cabelos rosa à sua frente, chorando abraçada a ele. Quanto mais pensava nela, mais o seu mau estar piorava e quando via ela repetir em diferentes situações o seu nome, desejava correr e voltar para seus braços. Começava a sentir falta do calor que Sakura sempre lhe dera. Começava a sentir falta dos seus abraços, da sua doce voz, do seu sorriso, de tudo o que vinha dela. Sobretudo começava a sentir falta do amor que ela sempre lhe dera. Mas seu corpo estava tão cansado e exausto que não conseguia levantar-se e correr para ela. Naruto perguntou:
- Estás bem, Sasuke?
- Sim, eu estou bem. Apenas um pouco esquisito, nada de mais. – disse, disfarçando.
- Ah!!! Eu sabia!!! Hoje é mesmo dia de maus presságios!!! Eu sabia! – disse histericamente Naruto.
- Controla-te Naruto. Aproveita agora e descansa. – falou Kakashi.
- Mas nós temos de ir embora! – avisou.
- Naruto! Como pensas em abandonar uma missão? Estás a ir longe de mais… – falou ainda mais sério, Kakashi.
- Mas eu estou a dizer a verdade… – murmurou Naruto, desolado.
Um barulho ouviu-se. Todos puseram-se em alerta, principalmente Naruto, que continuava a dizer que era um dia de maus presságios. Ouviu-se um riso sarcástico.
- Sai! – gritou Kakashi.
- Calma, eu estou aqui. - falou uma voz de trás deles.
“Como ele conseguiu enganar-me?” Perguntou-se Kakashi. Então, um homem com uma máscara a tapar-lhe a cara, apareceu. Ria-se sarcasticamente, chegando mesmo a irritar os presentes.
- Do que estás-te a rir? – perguntou Naruto, furioso.
- De ti. – falou o homem.
- O quê?!
- “Hoje é dia de maus presságios!” – imitou o homem, gozando.
- Cala boca. – Naruto preparava-se para lhe dar um murro, mas Kakashi fez-lhe um sinal para parar.
- É normal, que o Uchiha esteja a sentir-se fraco, ele foi o primeiro a inalar este gás. – o homem mostrou uma espécie de recipiente, que tinha um gás esverdeado.


Última edição por em Ter Set 25, 2007 2:56 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva   Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva - Página 2 Icon_minitimeTer Set 25, 2007 2:54 pm

- Isso é para nos tentar matar?! – gritou Naruto.
- Este gás, apenas altera o vosso sistema de nervoso, pondo-vos durante um bocado em transe, apenas conseguido as coisas que vocês mais temem e odeiam, nada de memórias felizes. É uma espécie de genjutsu. – ele abriu o recipiente e Naruto e Kakashi tentaram não respirar, mas em vão. – Não vale a pena. Ficaram aí caídos durante horas.
O homem foi-se embora, deixando-os ali, completamente descontrolados. Sasuke era o que se encontrava em pior estado, gritando de dor e pondo as suas mãos na cabeça, querendo apagar tudo o que via. Na sua mente, Sakura era esfaquiada por Itachi, como ele tinha feito aos pais. Ele não aguentou mais e gritou de pulmões cheios, pelo nome dela, desmaiando logo a seguir. Kakashi e Naruto, que ainda se encontravam meio conscientes presenciaram a situação. Os olhos dos dois encontravam-se profundamente inundados de tristeza. Como podiam ter-se deixado apanhar assim? Passado pouco tempo, Naruto já gritava, em estado de loucura, lembrava-se do menino pintado naquele quadro negro, reluzente apenas uma mancha laranja, viu também a rapariga do chapéu-de-chuva chorar em seus braços e de seguida desaparecer por completo, apenas deixando no seu lugar, pétalas esquecidas pelo tempo. Kakashi foi o único que não desmaiou, conseguindo aguentar-se mas o seu corpo apelava a um desmaio, pois estava cheio de dores. Precisava de chamar ajuda, mas não conseguia, não aguentaria muito mais tempo.
- Está na hora! – disse determinada. – E agora que não tenho o Pai a ver por perto, será tudo muito mais fácil – ela começou a correr em direcção à saída de Konoha.
- Espera! – gritaram em uníssono.
- Un? – Aurora virou-se para trás confusa.
- Espera por nós. – falaram Hinata e Sakura. – Também estás preocupada com o teu pai, não é? – de seguida passaram-lhe para a mão um túnica preta, com capuz e o símbolo igual ao da rapariga do chapéu-de-chuva, túnica que elas usavam também.
- Mas…
- Cala boca. Não te vão deixar sair, se virem que és tu! Além disso, este é o nosso símbolo, somos o sexo forte, miúda! – falou convicta, Sakura.
- É isso mesmo… – murmurou Hinata, tímida.
Aurora agarrou a túnica e vestiu-a, correndo logo de seguida para a entrada Konoha, seguida por Hinata e Sakura. Passaram sem problemas, pois pensaram que elas iam numa missão. Sakura pensava constantemente em Sasuke e quando o seu nome ecoava em sua cabeça como naquelas noites, ganhava nova força, exagerando na sua velocidade. Hinata, por sua vez, tentava acompanhar Sakura, e desejava constantemente que Naruto estivesse bem, mas ela sabia que não bastava só desejar, tinha-se que fazer cumprir. Aurora apenas pensava em furacão, furacão, furacão… Não havia outra palavra em sua cabeça e abrira o seu chapéu-de-chuva à muito tempo, continuando com ele aberto, enquanto atravessava a floresta.
- Aurora, não dá muito jeito, abrires o chapéu-de-chuva. É que o vento está contra nós e os ramos vão contra ele. – falou Sakura, apreensiva.
- Eu já te disse que este chapéu-de-chuva apenas se pode magoar com tempestades do coração, e, quanto ao vento, não te preocupes. Ele é como se fosse as minhas asas.
- Tudo bem. – falou Sakura, ainda apreensiva.
- Não te preocupes. Apenas confia nela…
- Confiar? Ela é uma criança que não se lembra do seu passado. – disse Sakura.
- Não digas isso Sakura… – murmurou Hinata. – Ela pode não lembrar seu passado e ser uma criança, mas tem a sua essência dentro de si. Nunca ouviste falar no sexto sentido?
- Claro! É por isso que nós as três estamos aqui. Pelo nosso sexto sentido! Eu percebi agora o que estavas a tentar-me dizer, Hinata. Ela acima de tudo, é uma mulher!
“ Confiar apenas…” Pensou Hinata. Lembrando-se do que havia acontecido à algum tempo.

* Inicio da Memória*

Hinata deixava passar uma carroça que passava no meio da rua e tentava-se abrigar da chuva. Estava um tempo tão bonito de manhã e tinha começado a chover naquele momento, era um bocado estranho. Naquele momento em que se perdera em seus pensamentos, não tinha reparado que a chuva não caía mais sobre si. Quando olhou para seu lado, reparou que uma pequena menina, com ar angelical, abrira o seu chapéu-de-chuva sobre si e protegera-a da chuva. Hinata sorriu para a menina e ela retribui-lhe o sorriso.
- Obrigado. – agradeceu Hinata.
- Não tens que me agradecer… Tens que agradecer ao teu coração.
- O quê?
- O teu coração está numa completa tempestade. Foi por isso que começou a chover, porque apenas tu tens este cenário em teu coração.
- … - Hinata não tinha palavras, a menina chegara-lhe ao coração.
- As frases só fazem sentido quando ditas pela pessoa certa… Eu e tu somos as pessoas certas para dizer tudo isto, não é verdade?
- Si- sim… - Hinata batia com os seus pequenos dedos, um contra o outro.
- Tu tens de proteger essa pessoa em que tanto pensas. Abres o teu chapéu-de-chuva e protege-lo de tudo e todos.
- Está a chover… – disse Hinata, tentando mudar de assunto.
- Meu Pai, acha-te uma pessoa com uma personalidade muito bonita.
- Teu pai?
-Sim. – a menina foi-se embora, mas Hinata perguntou o seu nome. – Aurora…
- Aurora… - pensou a Hinata.

*Fim da Memória*

- Espera por mim, Naruto-kun! – disse segura, Hinata.
- Estamos quase a chegar, Hinata? – perguntou Sakura.
Hinata activou o seu Byakugan e confirmou a pergunta da Sakura, conseguia ver Naruto e Sasuke desmaiados no chão e Kakashi sentado no chão, contorcendo-se todo. Hinata aumentou a sua velocidade e Sakura ficou alarmada por Hinata fazer isso, certamente ela teria visto que eles estavam em perigo, ela também aumentou a velocidade. Hinata corria já muito ofogante e já começava a sentir falta de ar, mas não podia parar tinha de chegar o quanto antes.
- Hinata! – gritaram Aurora e Sakura.
- Depressa! Mais depressa! – pediu ela, correndo desalmadamente.
- Hinata, o que se passa? – perguntou Sakura nervosa.
- Eles estão desmaiados!
Sakura não respondeu, uma onda de desespero invadiu Sakura. Sasuke estava em perigo!
Kakashi tentava acorda-los, mas só Sasuke murmurou qualquer coisa, Naruto continuava completamente inconsciente. Dificilmente falou com Sasuke, mas conseguiu dizer-lhe que alguém os observava, não estavam sós, a qualquer hora podiam ser mortos. Depressa as dores voltaram-lhe ainda mais fortes e ficou quieto, esperando que Naruto também acordasse. Não aguentaria por muito mais tempo. Nesse pensamento sentiu alguém aproximar-se, mas não a pessoa que os vigiava, mas sim três pessoas com túnicas pretas e um símbolo que nunca antes tinha visto. Nesse momento também, Naruto abriu e os olhos e tentava levantar-se. Agora já estavam todos acordados, mas todos praticamente imóveis. Sasuke reconheceu-as. À direita estava Hinata, com os seus cabelos negros e compridos, seus olhos tímidos e sua face pálida. Ao lado estava uma pequena menina, muito parecida com Hinata, mas com um ar muito mais angelical, com seus traços delicados, iguais aos de um anjo e por fim encontrava-se Sakura. Os seus olhos grandes e verdes encontravam-se desesperados, o seu cabelo de madeixas rosa assentava-lhe no rosto como as flores de cerejeira em seus ramos. As suas feições encontravam modificadas, feições que já não pertenciam a uma menina, mas sim a uma mulher bonita. Porque ele pensava aquelas coisas, naquele momento? Ela certamente tinha vindo porque estava preocupada com o Naruto ou com o Kakashi-sensei, nunca teria vindo por ele, depois de tudo o que ele lhe fez passar. Sakura correu em direcção ele e quando ele reparou nisso só teve tempo de gritar o seu nome, quando outro homem encapuçado saiu de uma árvore e espetou um kunai perto do seu coração. Sasuke foi buscar forças onde nem sequer sabia que existiam e levantou-se desequilibrado e quando o homem deu por isso, Sasuke já agarrara a sua mão que se preparava para espetar a kunai no coração de Sakura e então deu um soco na cara dele e disse:
- Estou farto de ver as pessoas que mais amo serem mortas!!! – tinha activado o seu Sharigan, apesar da sua força ser momentânea.
- Então prepara-te outra vez par ver esse espectáculo! – falou um outro homem por trás dele.
Sasuke virou-se e vira que todos tentavam lutar contra dezenas de homens que ali se encontravam, todos com a mesma aparência. Um deles ia mesmo espetar uma kunai em Sakura que se encontrava deitada no chão, retorcendo-se de dores. Sasuke conseguiu pôr-se à frente a tempo e a kunai foi espetada no mesmo local que foi da Sakura. Um grito de dor soltou-se e Sasuke caiu ao lado de Sakura.
- Sasuke-kun! – murmurou Sakura, vertendo lágrimas dos seus olhos e o seu corpo tremia todo de dor, as suas palavras saiam trémulas e os seus olhos olhavam para o rosto quase apagado à sua frente.
- Estás bem? - perguntou no mesmo estado em que Sakura se encontrava.
Sakura olhou para a zona do seu coração e conseguia ouvir seu coração lateja e diminuir os seus batimentos.
- Quando voltares a Konoha não vais deixar ninguém tocar no bairro dos Uchiha, por favor promete-me isso… E vais ser uma grande médica, salvar muitas vidas e sentiras-te útil… Vais conhecer pessoas novas e morrer muito velhinha, vais fechar os olhos e dormir para nunca mais acordares e antes de isso acontecer vais ser muito feliz… Promete-me que vais fazer isso tudo e viver por ti…
- Eu não quero viver sem ti! Nós os dois vamos fazer isso tudo… – falou. Desesperada, apertando a mão de Sasuke.
- Promete-me… - disse Sasuke, já quase fechando os olhos.
- Eu prometo… Mas… - as dores calaram Sakura que também já se encontrava quase de olhos fechados.
Sasuke sorriu. – Eu assim fico mais feliz por tu seres feliz, Sakura. Eu amo-te tanto que a única coisa que quero é que sejas feliz, apenas feliz…
- Se tu morreres eu morro contigo! Eu também te amo e não te quero perder! – o desespero era total.
- Tu não vais morrer…
- Sasuke-kun, tenho medo…
Sasuke moveu-se com dificuldade e aproximou-se de Sakura, abraçando-a.
- Não precisas de ter medo, eu estou aqui. Fecha os olhos e sonha com coisas bonitas… Depois voltarás a acordar…
-Sasuke-kun… – murmurou Sakura.
Os ritmos cardíacos dos dois deixaram-se de ouvir… Naquele momento as pétalas dispersaram-se pelo mundo, caída no chão, marcadas pelo tempo. Os dois entraram num sono profundo e não mais acordaram, deixaram-se ficar ali, abraçados, com os sentidos completamente perdidos. O sol que um dia brilhou sobre eles caiu lentamente sobre suas vidas, mas caiu soberano e com dignidade, porque sempre ganhara ao amanhecer mas agora perdera ao entardecer, mas perdera todo o seu brilho numa luta de sentimentos desenfriados e escondidos e finalmente eles tinham sido descobertos pelos seus donos. Uma leve brisa passou e como plumas, as pétalas de flores poisaram sobre eles os dois, e ali ficaram…



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obrigado tania^^
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MensagemAssunto: Re: Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva   Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva - Página 2 Icon_minitimeTer Set 25, 2007 3:33 pm

to a gostar ^^
poe mais Muito contente
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MensagemAssunto: Re: Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva   Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva - Página 2 Icon_minitimeTer Set 25, 2007 3:40 pm

obrigado^^ Muito contente
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MensagemAssunto: Re: Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva   Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva - Página 2 Icon_minitimeTer Set 25, 2007 3:42 pm

TÁ LINDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

Muito Alegre
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MensagemAssunto: Re: Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva   Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva - Página 2 Icon_minitimeQua Set 26, 2007 2:10 am

obrigado^^
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MensagemAssunto: Re: Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva   Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva - Página 2 Icon_minitimeQui Set 27, 2007 4:59 am

Spoiler:
despache-se a por aqui o resto Cool
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MensagemAssunto: Re: Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva   Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva - Página 2 Icon_minitimeQui Set 27, 2007 1:07 pm

may: ja postei olha em baixo xD: v

v

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Capitulo 5

“Uma Escolha Cruel”



E ali ficaram…
Naruto estava perplexo com tudo o que tinha observado e ouvido e aquele fim… Os seus olhos estremeciam, distraindo-se do seu adversário e correndo em direcção a Sasuke e Sakura, mas rápido se ouviu um grito vindo da sua trás, era Hinata que dizia para ele parar e olhar em sua volta. Aurora ajudava Kakashi a levantar-se e tentava afastar alguns homens. Hinata derrotava uns tantos e cada vez apareciam mais, Naruto percebeu o que Hinata queria dizer. Usou o seu habitual Kage Bushin no Jutsu e foi mais fácil do que ele pensava, já que o único forte do rival era serem em grandes quantidades e serem ágeis. Agilidade era com Hinata e quantidade era com ele. Ele disse a Aurora para ir ter com Sasuke e Sakura para ver como eles estão e Kakashi já se estava a sentir melhor e ajudou-os a derrotar o inimigo, o efeito do gás tinha passado em todos. Passado pouco tempo o inimigo já havia sido derrotado. E Naruto correu em direcção a Aurora.
- Como eles estão? – perguntou ansioso.
- … - Aurora assentiu sem ter coragem de olhar Naruto nos olhos.
- Não… – falou Naruto – Nãooooo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
- Naruto-kun… – murmurou Hinata – A culpa foi minha, eu não cheguei a tempo… - Hinata olhava muito deprimida para o chão.
- A culpa não foi tua. Se não fosses tu nós não tínhamos conseguido derrota-los! – falou Naruto, revoltado.
- Mas… – Hinata repeliu.
- Hinata, tu conseguiste mesmo! – falou Naruto, convicto. – E eles também conseguira… – pareceu mais um lamento.
Kakashi disse algo sobre, perder amigos e trabalho de equipa, mas ninguém tomou atenção… Uma leve música soou no ar, embalando o espírito de todos, um vento passou pelo corpo deles e levou-os até Konoha, como se nunca antes tivessem ali estado.
No hospital de Konoha:
- Então Vó Tsunade? – perguntou Naruto aflito.
- Não tenhas muitas esperanças Naruto… – Tsunade parecia bastante constrangida. – Se conseguir salvar algum deles, apenas conseguirei salvar um deles… E, se for assim, qual deles eu salvo? Quando for decidido isso, eu darei um químico ao que não será salvo para ele morrer logo, sem sofrimentos…
- O quê? – as lágrimas caíam sobre o rosto de Naruto. – Escolher? Qual dos dois matar? Isso é muito cruel…
- Eu sei… - falou Tsunade.
- Eu sei qual dos dois escolher! – falou Shizune, convicta.
- Cala-te, nós não devíamos escolher nenhum!!! – gritou Naruto, enraivecido.
- Naruto, acalma-te. – falou Kakashi.
- Nós devíamos escolher Sasuke para morrer. Sakura é mulher, e são sempre as mulheres primeiro…
- Eu sei disso mas… - Tsunade parecia ter aberto o seu grande coração naquele momento.
- Vó Tsunade, Shizune tem razão. Além disso, eu ouvi Sasuke falar antes de entrar em coma que queria que Sakura vivesse em vez dele… - Naruto enfrentou todos com a sua grande coragem.
- Como assim? – perguntou Tsunade.
- Ele disse: “Quando voltares a Konoha não vais deixar ninguém tocar no bairro dos Uchiha, por favor promete-me isso… E vais ser uma grande médica, salvar muitas vidas e sentiras-te útil… Vais conhecer pessoas novas e morrer muito velhinha, vais fechar os olhos e dormir para nunca mais acordares e antes de isso acontecer vais ser muito feliz… Promete-me que vais fazer isso tudo e viver por ti…” Depois ele também disse isto: “Eu assim fico mais feliz por tu seres feliz, Sakura. Eu amo-te tanto que a única coisa que quero é que sejas feliz, apenas feliz…”
- Está decidido! Sakura viverá… – falou Shizune.
- Bom, eu vou preparar o químico mais a Shizune. Às três da tarde podem voltar. – Tsunade virou costas.
Aurora estava sentada num banco a chorar, enquanto Kakashi se sentava ao seu lado. Aurora reparou e perguntou:
- Está realmente isto certo?
- Perder amigos é normal na vida de um ninja… Mesmo com trabalho de equipa… – Kakashi não lhe disse isto nos olhos, apenas fixando um ponto desinteressante na parede. – Habitua-te…
- Isso quer dizer que não vamos fazer nada?! – perguntou revoltada.
Kakashi olhou a menina curioso, então voltou a olhar a parede e disse:
- É isso. Não vamos fazer mesmo nada…
- Não consentirei isso! – Aurora levantou-se e aponto o dedo a Kakashi.
Kakashi fez os olhos em tom de concordância e falou:
- Então o que pensas fazer?
- Eu não sei lá muito bem, mas acho que é apenas confiar… – Aurora não acabou a sua frase pois olhou esperançosa para Naruto. - … Em alguém…
Onde Naruto estava:
- Naruto-kun… – falou Hinata, olhando de lado.
- Hinata… – Naruto olhou para a rapariga que se encontrava a seu lado. – Tenho que te agradecer, tu conseguiste apesar de tudo… Obrigado! – Naruto sorriu para Hinata, deixando a rapariga corada.
- Não tens que agradecer… – disse em tom de negação.
- Tenho sim. Olha Hinata, não estás com fome? Queres ir à barraquinha de ramen comigo? Depois nós voltamos às três.
- Bem… Eu… Sabes é que… Eu gostava muito e… – Hinata não conseguia reagir aquela pergunta.
- Bom, isso quer dizer que vens! – Naruto agarrou a mão de Hinata e puxou-a até à porta. – Kakashi-sensei! Queres vir connosco?
- Não, de todo! Tenho algumas coisas para fazer. Até logo! – Kakashi fez um gesto amigável a Naruto.
- E tu, Aurora?
- Eu vou ficar aqui mais um bocado e depois vou almoçar ao refeitório.
- Ah! Pois é! Já me tinha esquecido que tu dormias aqui, eh eh. – Naruto riu num riso muito disfarçado, coçando a cabeça.
Aurora chamou por Hinata.
- Sim? – virou-se.
- Toma. – Aurora pôs nas mãos de Hinata a sua sacola e o guarda-chuva. – Com um tempo destes nunca se sabe.
- É. Este Verão tem estado mal, mas para que é a sacola?
- Será que podias guarda-la só por um bocadinho?
- Claro, não te preocupes.
Aurora esperou que eles se afastassem e olhou à sua volta, não havia ninguém. Então olhou para a porta do quarto onde Sasuke e Sakura se encontravam. Ela tinha de entrar. Então em passos lentos e silenciosos aproximou-se da porta mas quando ia a tocar na maçaneta:
- Hei! Aurora! – falou um chunnin.
- Sim?! – estava aflita.
- Enganastes-te na porta, olha! – e apontou para a tabuleta com o número do quarto. – Onde tu querias ir?
Aurora estava bastante aflita, então lembrou-se que quando perguntou o que era uma gueixa a Naruto, todos ficaram bastante atrapalhados e não lha ligaram mais. Então ela resolveu falar outra coisa embaraçosa que Tsunade lhe tinha falado. Ela colocou a sua cara mais inocente e tímida, começou a bater os dedos um contra o outro e enroscou as sua pernas, continuou naqueles gestos contínuos, até que:
- Passa-se alguma coisa Aurora?
- Bom é que… Dói-me a barriga e… – aí, Aurora mostrou o seu vestido ao chunnin numa parte próxima do meio das pernas que estava suja de tinta vermelha, mas que podia perfeitamente passar por sangue. – Aí! O que é isto?! Também está nas minhas cuecas! – Aurora fingiu estar assustada.
O chunnin pareceu corar dos pés à cabeça e ficou mais assustado quando a menina começou a guinchar.
- Acalma-te! – pediu o chunnin, mais vermelho que um tomate.
- Ai eu vou morrer!!! – Aurora estava mesmo a ser convincente.
- Não vais nada! Olha isso é normal nas mulheres, sabias?
- Não… Eu não vou morrer?
- Não, claro que não. – o chunnin abanou as mãos em sinal de negação. – Anda.
Aurora não estava a gostar de se afastar do seu local, mas tinha de ser. “ Porra! Onde está uma enfermeira? ” Então o chunnin viu uma casa-de-banho e disse:
- Olha lava-te que eu vou buscar uma coisa para ti, está?
- Sim…
Aurora esperou que o chunnin afastar-se e correu para trás, em direcção ao quarto, abriu a maçaneta e fechou a porta à chave, logo a seguir. Ela olhou para o seu lado e viu Sakura e Sasuke deitados em camas separados e ao pé da janela, encontrava-se Sasuke. Ela olhou para as máquinas que marcavam os ritmos cardíacos e suspirou fundo. Colocou-se entre as duas camas e disse:
“ Desculpa, Pai! ” Fechou os olhos e uma luz branca saiu debaixo dos seus pés, fazendo voar o seu longo cabelo negro e tudo mergulhou num vazio igualmente negro.
Gotas de orvalho caíam sobre o chão e círculos espalhavam-se pelo chão líquido debaixo dos pés deles. A única coisa que se ouvia eram as gotas de orvalho caírem numa aguada. Sasuke e Sakura estavam desmaiados nessa aguada e um pequeno anjo observava-os. “Onde estou?”, “O que…” Sakura abria os seus olhos levemente e deparou-se com Sasuke desmaiado e um anjo observando-a. O anjo aproximou-se de Sakura e a cara dela pareceu muito surpreendida.
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Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva - Página 2 Empty
MensagemAssunto: Re: Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva   Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva - Página 2 Icon_minitimeQui Set 27, 2007 1:08 pm

- Aurora? – perguntou.
- Eu não me chamo Aurora.
- Então porque és igual à Aurora?
- O meu nome é Aracy.
- Aracy? Então porque és igual à Aurora?
- Isso não interessa. O que interessa é ele. – Aracy apontou para Sasuke. – Ele vai morrer…
Sakura verteu lágrimas dos seus olhos verdes.
- Tudo depende de ti… Desta vez és só tu e mais ninguém… Tens que acordar antes de te operarem e para a injecção que vão dar a Sasuke. Só tens que fazer isso, mais nada…
- Mas como eu acordo?
- Essa resposta está no teu coração…
Tudo voltou ao normal, o quarto de hospital voltou ao seu lugar, ouviam-se as máquinas marcar os ritmos cardíacos e os três corpos continuavam no mesmo sitio que estavam, mas um estava extremamente magoado e cansado, Aurora levantara-se do chão e saiu do quarto, conseguiu andar até ao parque e adormeceu num banco.
Na barraquinha de ramen:
- Naruto-kun… Não tens fome? – perguntou Hinata preocupada.
- Tenho sim! – aí, Naruto comeu sua taça em 2 minutos. – Vês? Tinha fome!
Hinata sorriu timidamente. Neji aproximou-se deles.
- Hinata. O teu pai mandou-me chamar-te, ele quer falar contigo, urgentemente.
- Agora? Ma eu estou a meio de uma missão…
- Missão? – perguntou Neji, soando-lhe a desculpa esfarrapada. Quem teria uma missão numa barraquinha de ramen?
- Sim, Susuke e Sakura estão no hospital e nós estamos a ajudar porque o caso deles é grave, agora eu só estou a almoçar. – justificou-se aflita.
- Tudo bem. – Neji fechou os olhos durante um bocado e voltou-os a abrir. – Então tenta vir logo que a missão acabe.
- Sim. – confirmou Hinata.
- Hinata? – Naruto chamou-a. – Vamos?
- Sim! – disse, correndo até Naruto.
Caminharam em direcção ao parque, já que ainda era cedo para voltar ao hospital. Naruto durante todo caminho não parou de dizer gracinhas e fingindo que não estava triste. Hinata estava muito comovida por Naruto estar a tentar que ela não ficasse triste e coisas do género, mas ele é que precisava de apoio naquele momento, não ela. Ela queria abraçar-lhe naquele momento e dar-lhe todo o apoio que ele precisava mas a coragem faltava-lhe. Naruto tinha parado para observar três genins discutindo no parque e olhava-os bastante triste. Estava tão embrenhado na sua tristeza que não tinha notado que começara a chover a potes. Hinata correu até ele e abriu o chapéu-de-chuva, puxando Naruto para debaixo dele. Naruto olhou confuso e depois reparou o que Hinata tinha feito.
- Obrigado Hinata. Tu és sempre tão amorosa comigo… – agradeceu Naruto.
Hinata corou.
- Ora, porque estás a dizer isso? Eu só abri o chapéu-de-chuva para não te molhares…
- É que… – Naruto pensou na rapariga do chapéu-de-chuva e como este gesto era importante para ela. – Nada, nada! É só que a minha relação com chapéu-de-chuva é um pouco estranha.
Hinata agarrou a mão de Naruto e começou a andar para trás, de volta ao hospital. Ela fez essa acção com muita dificuldade, porque tremia por tudo o que era sítio e era capaz de explodir a qualquer momento. Para Naruto essa acção ainda foi mais estranha pois sentia um papel roçar na sua mão, um papel que estava na mão de Hinata, mas que já que ela lhe dava a mão, agora também estava na mão dele. Ele parou subitamente e pegou a mão de Hinata e abriu-a. Dentro dela estava um papel que parecia ser grande, mas de tanto amachuco estava muito pequeno. Hinata estava muito nervosa.
- Posso ler? – perguntou Naruto.
- S-s-i-im.
Naruto pegou no papel e abriu-o lentamente para não o rasgar. Não reparou que Hinata tinha baixado a cabeça para o chão e apertava os punhos com bastante força. A sua cara estava bastante vermelha. Ele reconheceu a caligrafia, era a caligrafia linda da rapariga do chapéu-de-chuva, mas desta vez estava muito tremida.

“ Eu tenho medo de te dizer o meu nome… Mas é injusto eu saber o teu e tu não saberes o meu… Não fizeste o que te pedi, foste-te embora… Mas eu consegui-te proteger com o meu chapéu-de-chuva e agora estou aqui contigo, debaixo do meu chapéu-de-chuva, como todas as noites sonhei…”

Hyuuga Hinata

Naruto começou a chorar e abraçou Hinata, ela perdeu toda a sua vergonha e o abraçou também… Dando-lhe todo o apoio que ela queria dar. Então Naruto disse, soluçando:
- Foste tu! Foste tu que estives-te sempre do meu lado quando eu mais precisei! Foste tu que me fizeste companhia quando eu mais estivesse só! E agora tu estás aqui de novo! Eu não quero que ninguém morra! Muito menos tu, Hinata!
- Naruto-kun… Eu não vou morrer agora… – falou Hinata, largando o chapéu-de-chuva e abraçando mais forte Naruto.
- Hei, Hinata. – falou Naruto, limpando as lágrimas. Dá-me o beijo…
- Um be-be-beijo?! Como assim um beijo? – Hinata estava bastante corada perante o pedido do rapaz.
- Assim!
Então Naruto agarrou delicadamente na cara de Hinata e virou-a para a sua, conseguindo sentir a respiração aflita da menina e a beijou nos lábios, num beijo profundo. O sol voltou a brilhar naquele dia infeliz e a chuva aos poucos parou e um lindo arco-íris apareceu no céu, resplandecendo as suas intensas e cheias de emoções apaixonadas. Naruto acabou o seu beijo e agarrou a mão de Hinata, correndo com ela em direcção ao hospital.
Já era três da tarde. Kakashi, Naruto, Hinata e Tsunade já se encontravam reunidos. Shizune trazia um frasco com o químico lá dentro. Então Tsunade mandou Shizune levar Sakura para a sala de operações e agarrou no frasco trémula. Entrou no quarto já sem Sakura lá e dirigiu-se à cama de Sasuke. Pegou no braço dele e tentava parar a agulha que teimava em abanar de um lado para o outro. Bufou. Assim não iria conseguir, tinha de se acalmar. Mas quando pegou novamente na injecção:
- Vó Tsunade. Queres ajuda? – a voz de Naruto ouviu-se do fundo do quarto.
- Naruto?! – Tsunade sentia o seu corpo fraquejar. – Tu não devias estar aqui! Não podes entrar! Sai!
- Agora já entrei. – disse, fechando a porta. – Queres ajuda?
- Não! Tu não sabes fazer isto… Sai!
- Ora, quem não sabe fazer isso? Só mesmo um idiota!
- Tu és um idiota!
- E que seja… – Naruto ficou ao lado de Tsunade. – Deixa que eu faço isso.
Naruto pegou na agulha e arregaçou a manga de Sasuke. Tsunade apenas se encontrava paralisada, apenas pôs a mão à frente do sítio onde ele ia espetar a agulha.
- Se calhar é melhor a Vó Tsunade ir ver da operação de Sakura… Já não tens idade para tantas emoções. – Naruto retirou a mão de Tsunade.
- Naruto… – murmurou Tsunade.
- Não te preocupes. Vai ser fácil…
- Não é isso… Eu só quero que saibas que depois de fazeres o que vais fazer, não há mais volta a dar, é para sempre.
- Eu sei disso. – falou, convicto. – Agora vai… Este espectáculo é para menores de 60 anos.
Tsunade bufou. “Como ele me julga tão velha?” Tsunade saiu, mas antes olhou uma vez mais para Naruto, e pensou de como Naruto um dia se tornaria um grande Hokage. Sorriu feliz e fechou a porta. No corredor conseguia ver Shizune a puxar a cama com a ajuda de um enfermeira e foi ter com elas. Conseguiu notar o olhar preocupado de Hinata e a falsa indiferença de Kakashi.
- Tsunade-sama… Já está? – perguntou Shizune.
- Naruto está a fazer isso por mim.
- Ah… Está bem…
- O que se passa com ela? – perguntou Tsunade, ao ver que Sakura estava com o ritmo cardíaco bastante estranho.
- Não sei. Está assim há um bom bocado.
- Estranho… Bom vam-
Tsunade foi interrompida pelo bip da máquina e pelo levantar brusco de Sakura.
- Sakura? – perguntou Tsunade assustada, em tantos anos de experiência nada do género lhe tinha acontecido.
Sakura não respondeu, levantou-se debilitadamente da cama, equilibrou-se, arrancou os tubos que estavam ligados a si e começou a andar o mais rápido que pode até ao quarto onde Sasuke estava. Shizune ia atrás mas Tsunade agarrou-a e disse:
- Às vezes há coisas que deve ser o destino a decidir por nós.
- Quem disse isso? – perguntou Shizune, zangada.
- Aurora. Ela disse-me isso quando lhe falei que estava preocupada em não tomar a decisão certa, em relação a uma coisa. E foi isso que ela me disse… Eu não liguei, mas agora sei que ela tinha razão.
Shizune assentiu, comovida com toda a situação.
- Desculpa Sasuke, mas tem de ser! – falou Naruto, encostando a agulha à pele de Sasuke.
Naruto suava por todos os lados, mas então carregou na agulha, espetou na carne de Sasuke e de seguida levou um murro que o fez ir ao céu e voltar, a injecção não chegou a fazer efeito.
- Idiota! – grunhou Sakura.
- Sakura-chan! – falou Naruto, chorando.
Mas Sakura não ligou, tocou na cara gélida de Sasuke e aproximou o seu rosto do dele. Deixou escorrer pelo rosto igualmente gélido e pálido uma lágrima só e abandonada, ela escorregou pelo seu rosto enquanto Sakura tocava nos lábios de Sasuke com os seus e quando acabou esse gesto, a lágrima caiu para o rosto de Sasuke, naquela fracção de segundo e quando esbateu na bochecha dele, formou um lago transparente que reflectia os olhos verdes Sakura. Sakura secou a bochecha de Sasuke e logo agarrou as mãos dele e apertou com força, para sentir o sangue dele fluir e sentir o resto de vida que havia nele, Apertou com tanta força que os seus dedos se aleijaram, então deitou a sua cabeça no peito do Sasuke e deixou-se embalar pelos batimentos do coração dele e pela mão que lhe acariciava os cabelos despenteados, fraca e trémula, mas cheia de sentimentos profundos pela rapariga que repousava em cima de seu corpo.
- Sasuke-kun… – murmurou Sakura.
- Por não estar mais só, o amanhã chegará e, eu estarei aqui contigo. Não era isso que tu querias?
- Sim, Sasuke-kun… – respondeu a Sakura.
Naruto sorriu.
- Tsunade-sama! – uma enfermeira dirigia-se a Tsunade.
- Sim?
- Estão ali uns senhores que dizem ser os pais de Aurora.
- Quem bom! Mas… Onde está ela?
Todos ficaram em silêncio. Onde está Aurora?
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MensagemAssunto: Re: Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva   Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva - Página 2 Icon_minitimeQui Set 27, 2007 1:37 pm

Apesar de eu já ler rapido...Li isso num tempo recorde! study uff
Tá Lindo
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MensagemAssunto: Re: Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva   Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva - Página 2 Icon_minitimeSex Set 28, 2007 9:40 am

isto com a pratica vai-se la 8D

obrigado^^
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MensagemAssunto: Re: Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva   Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva - Página 2 Icon_minitimeDom Set 30, 2007 8:47 am

eu gosto de "saborear" ler devagar é muito bom.
Razz
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MensagemAssunto: Re: Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva   Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva - Página 2 Icon_minitimeDom Set 30, 2007 10:22 am

Eu já li isso 3 vezes ...
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MensagemAssunto: Re: Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva   Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva - Página 2 Icon_minitimeSeg Out 01, 2007 7:10 am

a angel esta com fome *sorriso perverso*

x'D lol

a tania le rapido e sempre a mesma coisa x'D
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MensagemAssunto: Re: Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva   Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva - Página 2 Icon_minitimeSeg Out 01, 2007 10:00 am

lol!
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MensagemAssunto: Re: Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva   Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva - Página 2 Icon_minitimeSeg Out 01, 2007 2:21 pm

porque o riso perverso!
gosto de saborear mesmo,mesmo,MESMO tudo.
agora sim ,riso perverso! tongue
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MensagemAssunto: Re: Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva   Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva - Página 2 Icon_minitimeTer Out 02, 2007 9:14 am

*mega sorriso perverso a moda da ninakat* Cool

vou por o proximo cap daqui a um bocadinho
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MensagemAssunto: Re: Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva   Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva - Página 2 Icon_minitimeTer Out 02, 2007 11:09 am

Tou anciosa
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MensagemAssunto: Re: Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva   Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva - Página 2 Icon_minitimeTer Out 02, 2007 1:38 pm

não poes!
e agora?
má!
Pronta a lutar Menina loira
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MensagemAssunto: Re: Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva   Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva - Página 2 Icon_minitimeSex Out 05, 2007 9:11 am

Nao aguento esperar mais!!!
Pronta a lutar
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MensagemAssunto: Re: Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva   Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva - Página 2 Icon_minitimeSeg Out 15, 2007 10:45 am

Em nome da minha querida amada Ninakat, peço desculpa por ela não ter postado durante tanto tempo. Ela agora está ocupada a acabar o capitulo 7, por isso ela decidiu postar ja o 6. Informo também que este capitulo é uma espécie de epílogo e que estamos a meio da 1ª temporada. A partir do capitulo 7 teremos a participação especial da Lain, que encarnará a personagem "Lain" desta mesma fanfic.
Com todo o carinho:

Uchiha Sasuke (o russuscitado que jura não ter nada a ver com a Sofii)

******************************************************

Capitulo 6

“ Aurora, Ariel ou Aracy? ”



Todos andavam em busca de Aurora… Tsunade e Shizune tinham deixado Sasuke e Sakura ao cuidado das enfermeiras do hospital, para falarem mais correctamente com os pais de Aurora.
Foi então que:
- Naruto-kun! – gritou Hinata, quando ela saia do escritório de Tsunade.
- Desculpa Hinata! Estou tão preocupado que ia a sair logo a correr, eh eh… Vamos?
- Sim! – afirmou Hinata.
Hinata e Naruto saíram do escritório sobe o olhar atento de Tsunade, quando a porta se fechou:
- Então vocês são os pais de Aurora… – disse Tsunade, pensativa.
- Aurora? – perguntou a mãe, muito parecida com a filha, mas sem aqueles olhos esbeltos da filha.
- Sim, a vossa filha… Nós demos-lhes esse nome. – disse Tsunade, bufando.
- Ela não se chama Aurora… Ela chama-se Ariel.
- Ariel? Porquê Ariel? É um nome curioso… – pensou Tsunade.
- O nome dela significa, nome de um anjo ou espírito do ar. Significa leão de Deus. Indica doçura, suavidade e sentimentos elevados. A criança assim chamada tende a alcançar grande realização intelectual e espiritual e se destaca pelo amor ao próximo. – a mãe deu um suspiro longo e triste. – Nós demos-lhe esse nome quando ela nasceu, porque ela realmente parecia um anjo e tínhamos a certeza que Ariel ia ser uma criança de sentimentos elevados… Mas… – as lágrimas da mãe começaram a correr-lhe pelo rosto.
- Mas? – perguntou Tsunade séria.
- Mas os sentimentos dela, a uma certa altura, tornaram-se tão elevados que se tornou numa obsessão. Ela não nos queria partilhar com mais ninguém, queria apenas todo o carinho e afecto para ela. Tudo piorou quando a minha mulher ficou grávida. Ao principio tentamos esconder isso de Ariel, mas a barriga foi crescendo, crescendo, crescendo… No dia em que Ariel soube da gravidez, ela num acto de loucura, esfaqueou a barriga da mãe, quase a matando, mas Ariel só conseguiu matar o que seria o nosso futuro filho. – diz o pai, falando pela mãe que se tentava acalmar. – Nesse dia, ela logo de seguida fugiu de casa e nunca mais voltou… Andamos este tempo todo à procura dela e disseram-nos que tinham visto uma rapariga parecida com ela, por estas bandas.
- Hum… Interessante… – pensou Tsunade, fazendo-se de dura, mas destroçada por dentro, que história. – Podem-me mostrar a fotografia?
O pai de Ariel mostrou uma fotografia onde um pequeno anjo sorria brincalhão. Tsunade moveu afirmativamente para os pais e Shizune confirmou também.
- É ela. – falou Shizune.
- Onde ela está?! Eu quero a minha filha de volta a casa! – falou a mãe, desesperada.
- Calma. – falou Tsunade. – Nós estamos à procura dela.
- Como assim, à procura dela? – falou o pai, revoltado.
- Aur… Quer dizer a Ariel desapareceu da minha vista. Ela costuma fazer isso, fica por aí a passear e depois volta, mas já que é um assunto urgente mandei alguns homens à procura dela. Só que ela tem um problema…
- Qual?
- Ela perdeu a memória e não se lembra de nada. Por isso é que lhe chamamos Aurora…
- Talvez assim seja melhor… – disse a mãe.
- É! Talvez assim seja melhor… – Tsunade deu razão à mãe.
Naruto e Hinata procuravam Ariel por todo lado, foram à papelaria mas o homem disse que não a tinha visto por aí, à barraquinha de ramen, à Academia e perguntaram ao Iruka senão a tinha visto. A resposta foi negativa. Então Hinata lembrou-se:
- Naruto-kun!
- Sim?
- Quando nós… Nós fazemos aquilo… Bom, tu sabes… – Hinata olhava para o chão e batia os seus dedos um contra o outro, tímida.
- Sim, eu sei… O beijo. – falou Naruto, melancólico.
Hinata ficou vermelha com Naruto a falar tão descontraidamente sobre aquele assunto. Então ela continuou:
- Nessa altura… Eu larguei o chapéu-de-chuva de Aurora e depois eu esqueci-me dele lá… – Hinata pôs uma expressão de culpada – Será que ela foi lá ao hospital, mas como não me viu com o chapéu-de-chuva, voltou para trás, à procura dele?
- Pode ter acontecido isso, mas não seria mais fácil ela ter ido ter contigo e perguntar-te por ele? – pensou Naruto.
- Seria mais lógico, mas tu sabes que a Aurora é muito afeiçoada a esse objectos porque são as únicas coisas que ela sabe que pertence ao passado dela… Se calhar se ela perder isso, é como perder uma pessoa especial… – completou Hinata.
Naruto soltou um “Uau!” e logo apareceu um idiota na testa dele, quando começou aos berros.
- Hinata! Foi fantástico ouvir-te falar tanto! Tu dizes coisas tão bonitas! Porque tu passas a vida calada? Aquelas coisas todas que tu escreveste nas cartas, seriam muito mais bonitas se acompanhada pela tua doce voz… – aí, Naruto aproximou-se do rosto dela.
- Naruto-kun… Obrigado… Mas… E se fossemos procurar o chapéu-de-chuva? – Hinata esquivava-se do beijo de Naruto.
- Eu não esqueci Aurora… Não te preocupes Hinata… Mas não é preciso tu desprezares-me. – falou, resmungando à frente de Hinata.
- Não é isso, Naruto-kun! – disse, aflita – É que tu ias-me beijar em público e… - Hinata estava extremamente vermelha.
- Ora! O que tem isso? – perguntou.
- Tem o meu pai… E vamos conversar isto em outra hora… Pode ser? – Hinata estava aflitíssima, olhando para todos os lados.
- Pode ser… Vamos então procurar o chapéu-de-chuva… - resmungou mais uma vez.
- Vamos! – Hinata lançou-se a correr na sua frente.
No meio daquele parque, sobre aquele famoso banco, isolada da multidão, um pequeno anjo perdia-se nos seus sentidos. A pele pálida, as longas madeixas negras e a pequena luz reluzente que delineavam o seu corpo perdiam a cor, parecendo as cores de um velho filme a preto e branco, e à medida que as cores desapareciam o filme desenvolvia uma trama nunca antes contada, como se todos os segredos daquele corpo fossem ali revelados e deitados para o caixote do lixo, como se a partir daquele momento já não tivessem a mínima importância. E assim foi…
Um chapéu-de-chuva encontrava-se aberto e o céu exibia um lindo arco-íris, de mil e uma cores e feitios. Uma leve brisa arrastava-o pelos caminhos do parque e acabou o seu destino, junto ao pequeno anjo, como se durante todo aquele tempo estivesse a procurar a sua dona e desfalecer ali, junto a ela. Uma pequena gosta de chuva escorregou sobre uma folha de uma árvore e desfez-se em cima do chapéu-de-chuva. Este também se desfez em pedaços, não deixando qualquer vestígio da sua existência. Alguém perdeu a sua vida naquele momento, juntamente com o seu chapéu-de-chuva… A vida perdeu-se, as coisas desapareceram e o tempo parou, tal e qual como aquele coração sofrido e vivido em mares de tristeza.
Finalmente a verdadeira felicidade tinha nascido naquele coração sem vida e essa felicidade transformou-se numa bela rapariga que apareceu ao lado do corpo inanimado, uma espécie de gota astral, uma espécie de alma sem corpo que fantasmagoricamente era transparente e cantava uma bela melodia do amanhecer…
- Olha Hinata!!! – exclamou Naruto, ao avistar Aurora deitada naquele banco.
Ambos correram até ao local mas Hinata colocou a sua expressão mais assustada quando encostou o seu ao vido ao coração parado da criança. Naruto também ficou preocupado:
- O que se passa, Hinata?
- Eu não sou médica… Mas sei perfeitamente que quando deixa-se de ouvir o coração bater, quer dizer que a pessoa está mo-
- Aurora!!!!!!!!!!!! – Naruto abanava o corpo da menina, mas não obtinha qualquer resposta. – Acorda! Acorda!
- Naruto-kun… – Hinata olhava tristemente para o ar desesperado de Naruto. – Não há nada a fazer… Ela está morta…
- Aurora… – uma lágrima escorreu pela face de Naruto, mas uma só, única e solitária, como ele detestava a solidão.
Hinata pegou nos pedaços do chapéu-de-chuva e mostrou-os a Naruto.
- Ela dizia sempre que as piores tempestades eram as do coração e que não era o simples vento, a simples chuva, a simples trovoada que fariam este chapéu-de-chuva desmoronar-se, apenas os conflitos com o nosso próprio coração podiam destruí-lo. E com ele ia-mos nós juntamente, já que destruímos a nossa própria defesa: a esperança… – Hinata olhou subtilmente para Aurora – Ela sabia que acabou ali, já não havia que ter esperança, pois tudo já estava feito, tudo o que para ser feito foi feito e a esperança acabou-se pois não tinha razão de existência.
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Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva - Página 2 Empty
MensagemAssunto: Re: Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva   Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva - Página 2 Icon_minitimeSeg Out 15, 2007 10:46 am

- Foi isso… – murmurou Naruto, fechando os olhos e sentido aquela brisa cantada por alguém que lhe era familiar.
Depressa Kakashi chegou onde estava Naruto e Hinata e percebeu a situação… Ele vinha acompanhado de Tsunade, Shizune e os pais de Ariel. Todos se aproximaram.
Os olhares foram trocados, as lágrimas apareceram, a tristeza desenhou-se no céu e todos os presentes tinham almas vivas lamentando-se por aquela alma morta.
- Porque tinha de acontecer isto a Ariel? – a mão daquele pequeno anjo chorava as lágrimas que sempre chorara, ao perguntar-se: Onde errei?
- Ariel? - perguntaram-se Hinata e Naruto.
- Longa história… – disse Kakashi.
- É… Muito longa mesmo… – falou Tsunade.
Anoiteceu. Mais uma estrela brilhava no céu. Kakashi estava sentado no banco onde Ariel tinha morrido.
- Perder alguém… Trabalho de equipa… - murmurava repetidamente, até que o seu corpo desmaiou e se calou.
Do seu corpo saiu o Quarto Hokage, com a sua postura vitoriosa. Saudou Ariel que estava sentada ao lado de Kakashi.
- Pai… – murmurou.
- Estás feliz? – perguntou o Hokage. – Agora poderás olhar pela tua mãe e pelo teu pai sem os magoares.
- Sim, eu estou feliz… Mas… Eles não me conseguem ver! – o seu olhar parecia solitário.
- O meu filho também não me consegue ver… Mas ele sabe que me terá sempre a olhar por ele! Naruto tera-me sempre ao seu lado… Quando eu morri, também me senti mal porque ele não me conseguia ver mas depressa aprendi a comunicar com ele e aprendi a continuar a proteger o povo da vila de Konohoa. Por agora as coisas estarão calmas novamente mas há sempre algo para acontecer…
- Tem razão, Pai… Parece é que Kakashi não gostava muito que eu lhe chamasse de pai. – a menina riu-se.
- É verdade! – o Hokage retribuiu-lhe o sorriso. – Mas um dia ele vai perceber. Vou continuar a utilizar o corpo dele e por isso devo-lhe muitos favores.
- É verdade. Vai ter de compensar Kakashi.
- De certeza que ele será recompensado… Por falar em recompensas, Aracy está a chegar.
Nesse momento, o anjo que apareceu em frente de Sakura, apareceu em frente daquelas duas almas. A sua aparência era muito semelhante à de Ariel.
- Aracy. Como estão as coisas com Sakura e Sasuke? – perguntou o Hokage.
- Com eles não há com que preocupar. Está tudo bem. – respondeu Aracy. – Com Naruto e Hinata, Ariel não poderá fazer mais nada, portanto eles estão realmente fragilizados…
- Eu sei… – respondeu o Hokage. – Mas tudo vai correr bem!
Aracy olhou para Ariel e uma memória veio-lhe à mente:

*** Inicio da Memória ***

- Pára! – gritou Aracy para Ariel.
- O que és tu? – perguntou a menina, assustado, com a figura feminina que se exibia à sua frente, flutuando no ar e resplandecendo umas grandes asas desenhadas no céu.
- Eu sou um anjo, o meu nome é Aracy e eu sei o que te aconteceu. – falou num tom compreensivo.
- Um anjo? – perguntou, vertendo lágrimas, a lembrar-se do que tinha feito à sua mãe.
- Sim. Eu posso ajudar-te. Eu sei que tu só querias proteger a tua mãe e o teu pai. Eu sei que tu querias apenas ajudá-los, não era?
Ariel afirmou que sim. Aracy sorriu.
- Eu tenho uma proposta a fazer-te… Dás-me a tua vida e tornarei-te um anjo para poderes proteger os teus pais sem teres a possibilidade de os magoar.
- Eu morrer?
- Sim, mas não agora. Eu farei-te desmaiar ao pé do território de Vila de Konohoa e só tens de fingir ter amnésia. Farás tudo o que eu disser e no fim tirei a tua vida e entregarei a segurança dos teus pais a ti.
- Sério?
- Sim… Aceitas?
Ariel abraçou-se com seus pequenos braço e fechou os olhos, lembrando-se dos seus pais, aí tomou a decisão:
- Aceito. – falou, confiante.
- Obrigado. – agradeceu Aracy, sorrindo para a pequena criança. – É só fechares os olhos…
E ele os fechou…

*** Fim da Memória ***

- Eu agora os poderei proteger… – falou Ariel.
- É verdade… – murmurou Aracy.
- E que tal voltarmos? – perguntou o Hokage.
- Sim. – responderam em uníssono.
Um clarão branco envolveu aquela noite e Ariel ganhou asas, voando até aos céus que se encontravam em cima de si, queria poder tocar as estrelas. Ao pensar nisso, também memórias recentes lhe vieram à cabeça: as noites que passara ao lado de Hinata, segredando-lhe ao ouvido, todas as palavras que ela desejaria escrever naquelas cartas especiais… Hinata não sabia da sua presença, mas escrevia exactamente o que ela lhe dizia. Lembrou-se de constantemente cantar a Naruto, uma linda melodia que aprendera, fazendo-o sonhar com os caminhos que devia seguir. Lembrou-se das vezes que abriu aquele chapéu-de-chuva mágico e protegeu inúmeras pessoas das tempestades do coração. Lembrou-se das palavras que dissera a Sakura, lembrou-se da cara que Kakashi sempre fazia quando lhe chamava de pai…
No fundo aprendera a partilhar o amor e os amigos, aprendeu o que era a união e viveu a alegria que nunca antes tinha vivido… Aí voou em outra direcção e sobrevoou a sua casa, olhou sua mãe deitada na cama, ainda com lágrimas meio húmidas sobre o rosto, deu-lhe um leve beijo na bochecha e despediu-se com um sorriso. Um sorriso também apareceu no rosto de sua mãe.
Cinco dias passaram em Konohoa e Sakura encontrava-se deitada na cama do hospital, lendo um velho livro, marcado pelo tempo. Nele estava escrito:

“ Aracy - Significa a mãe do dia, ou seja, a aurora. Aracy é um ser mitológico que tem o poder de decidir o futuro, ou desenha-lo com as suas próprias mãos. Ela comanda o dia, decidindo o que vai acontecer.
Reza a lenda que um dia Aracy desenhou um humano muito parecido com um anjo e lhe deu nome de anjo. Ele viveu e cresceu como um humano, mas um dia a sua personalidade tornou-se ambiciosa e cometeu erros profundos. Aracy tomou sua vida e em troca lhe deu o poder de um verdadeiro anjo.
Aracy é um anjo imortal pois ela constantemente toma a vida das suas criações, quando elas excedem os limites, mudando sempre de aparência, ficando semelhante à última criação que matou.
Dizem que a sua fome é insaciável, pois esta sempre alimentando-se da sua própria arte. Os seus sentimentos mais profundos são a esperança e a saudade…”

“ Mas afinal o que aconteceu? ” Pensou Sakura, fechando o livro e respirando fundo. Arrumou o livro na mesinha de cabeceira que estava ao lado da sua cama e aproveitou para admirar as flores de cerejeira que conseguia ver da janela. Passou um bocado, admirando aquele espectáculo matinal e soprou sentido o calor daquela manhã. Virou-se, dando as costas à janela e deitou o olhar sobre cama que estava ao seu lado.
O seu rosto gelou ao reparar que aqueles olhos enfraquecidos mas cheios de compaixão, seguiam os seus movimentos carinhosamente, apreciando cada gesto delicado das suas mãos macias e cuidadas. Ele sorriu ao ver que Sakura o tinha apanhado a observa-la.
O calor afagou-lhe as palavras, mas não o coração e saudou a mulher que mais amava em toda a sua vida com um bom dia. Ela respondeu-lhe com um sorriso nos lábios, um sorriso de extrema felicidade e disse:
- Estamos quase a ir embora.
- Eu sei… – retorquiu carinhosamente. – Depois vamos ver um filme e… – o cansaço abateu-se novamente sobre ele e adormeceu naquele momento.
“Sasuke-kun… Vais voltar a acordar para me acabares de dizer o que ias dizer agora… É tão bom ter a certeza que voltaras para junto de mim, quando abrires os teus doces olhos…” Pensou Sakura, aconchegando-se mais na sua almofada e esquecendo todo o calor que estava naquele momento, mergulhando num mar de rosas…
“ Foi o destino, com certeza…”

Músicas:

Tsukuyomi -Moon Phase- ED 1 "Kanashii Yokan"
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MensagemAssunto: Re: Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva   Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva - Página 2 Icon_minitimeSex Out 19, 2007 2:54 pm

Muito Alegre Mesmo Lindo
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MensagemAssunto: Re: Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva   Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva - Página 2 Icon_minitimeSáb Out 20, 2007 4:08 am

obrigado^^
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MensagemAssunto: Re: Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva   Naruto Fanfic - Eu, Tu e Um Chapéu-de-Chuva - Página 2 Icon_minitime

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